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Quarto Montessoriano

Hoje vim mostrar pra vocês o que fiz no quarto do João Pedro. Ele tinha um quarto de bebê comum, com berço, cômoda e guarda-roupa. Aí encas...

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Enfim em casa

Tudo o que eu conseguia pensar quando estava na maternidade era quanto tempo falta para finalmente poder levar o João Pedro pra casa, apresentá-lo pra Zhara (minha cachorrinha/filha mais velha) e ter finalmente a nossa vida tão sonhada em família. Enquanto estive internada, minha mãe ficou comigo e meu esposo e meu pai iam todos os dias durante o período de visita. No dia de irmos embora, meu esposo tirou a certidão de nascimento do bebê e quando voltou já estávamos de alta. Que alegria (e medo!) ir pra casa. Sim, deu medo. Eu queria mais que tudo ir pra casa, mas tinha certo receio de como seria ter um bebê sem minha mãe e as enfermeiras por perto. Mas minha mãe e minha vó - lindas, maravilhosas e prestativas - ficariam em casa durante o dia e eu só teria que ter medo de como seriam as noites. Ele dormiria bem? E se ele ficasse doente? E se ele começasse a chorar e eu não soubesse o que fazer? Aaaaaaai que medo!
Antes do João Pedro nascer, eu não tinha tido muito contato com bebês recém nascidos. Na verdade, só tive algum contato com o filho da madrinha do João Pedro, o Matheus, que tinha 3 meses, mas morava em outra cidade. Eu não sabia pegar um bebê, não sabia dar banho, não sabia cuidar do umbigo, não sabia trocar fralda. Eu era uma mãe completamente inexperiente que morria de pavor de dar banho num bebê. Mesmo tendo visto milhares de vídeos, milhares de relatos e até visto alguns banhos ao vivo, o pavor do banho não me deixava.
Enfim, pegamos o bebê, colocamos aquela criança molinha no bebê conforto e fomos para casa. Cheguei e fui direto brincar com a Zhara, afinal, poucas vezes tinha ficado 3 dias longe da minha princesinha. Quando coloquei o bebê conforto perto dela, ela ficou tão feliz, tããão feliz! Ela pulou loucamente, cheirou as perninhas dele, mas morreu de ciúmes no começo (Num próximo post falo sobre a relação dos dois).
Consegui tomar um banho pra tirar a nhaca de hospital e fui dar o primeiro banho no meu filho. Medo, medo, medo. Tirei de letra! Ha! Não afoguei ele, ele não chorou, não escorregou da minha mão. Foi lindo. Fiquei emocionada. Vamos ignorar o fato de no dia seguinte eu ter cortado o dedo e levado 4 pontos  e só poder dar banho nele de novo depois de 7 dias. 
Minha mãe e minha vó faziam comida, limpavam a casa e eu cuidava do bebê. Não foi tão difícil quanto eu imaginava. Realmente aquela coisa de "quando é seu, é diferente" é verdade. Parece que a gente nasceu mãe. Tudo é natural e, como o bebê também não sabe nada, a gente vai aprendendo junto. Não estou dizendo que tudo sejam flores e que não tenha dificuldade nenhuma, porque tem, e muuuuuuuuita dificuldade. E a gente perde a paciência sim, nosso coração se despedaça quando o bebê chora e você não sabe mais o que fazer.
Os primeiros dias em casa são lindos e enlouquecedores. Não existe nada mais assustador do que ter uma vida dependendo de você 24 horas por dia. E não existe nada mais perfeito do que essa vida ter sido feita à partir da sua.
Meus amores,  Zhara e João Pedro.


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